terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

O Sol

Fonte de calor, luz e da própria vida na Terra, o Sol é composto de 92,1% de hidrogênio e 7,8 % de hélio. Os elementos restantes são principalmente carbono, nitrogênio, oxigênio, magnésio, silício e ferro. A energia solar tem origem nas reações nucleares que ocorrem de forma constante no interior do astro.

Os gases no interior solar (principalmente hidrogênio e hélio) encontram-se quase que completamente ionizados, pois estão submetidos a temperatura, pressão e densidade muito elevadas, as quais aumentam tanto quanto maior for a profundidade dentro do Sol. Assim, na região mais central as condições físicas propiciam as reações termo-nucleares de transformação do hidrogênio em hélio, liberando então grandes quantidades de energia na forma de fótons e movimentos térmicos.

A principal dessas reações é a que transforma hidrogênio em hélio. Sob calor intenso, quatro núcleos de hidrogênio, isto é, quatro prótons, colidem e fundem-se para formar um núcleo de hélio.

O núcleo de hélio é um pouco mais leve do que os prótons que se combinam para produzi-lo, de tal maneira que se forma uma massa residual, liberada sob forma de energia. A cada segundo, o Sol converte em energia cinco milhões de toneladas de matéria, porção desprezível de sua massa total.

Opticamente nós observamos apenas o contorno bem definido que é considerado a superfície solar, uma fina camada (espessura menor que 0,1% do raio do Sol) chamada fotosfera. No entanto, a estrutura interna do Sol pode ser representada por várias camadas, estabelecendo regiões sob diferentes condições físicas.

No que se refere à atmosfera, por ser uma região de transição entre o interior estelar e o meio interestelar, encontra-se uma grande variação (em função da profundidade) das condições físicas, tais como temperatura, pressão e composição química. Assim, divide-se a atmosfera em três regiões: fotosfera, cromosfera e coroa

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